sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fórmula 1 sessentona

Bom dia amigos,

Ontem, a Fórmula 1 completou 60 anos. E nada mais justo para a principal categoria do automobilismo, que comemorar seu aniversário em sua mais imponente casa, o Circuito de Monte Carlo, em Mônaco, palco da mais tradicional prova da competição sessentona.

E, em 60 anos de Fórmula 1, muita coisa aconteceu, muita coisa mudou, muita coisa foi e voltou: Dos loucos garajistas que iniciaram a disputa em 1950 até as grandes montadoras que dominaram a categoria no início do século 21, passando pelos loucos donos de equipes, que deram certo e que não deram certo, nos anos 80 e 90, e chegando aos empresários que criam equipes como estratégia de marketing de sua empresa nos dias de hoje, a Fórmula 1 passou por diversas etapas.

Carros com tração dianteira e traseira, com e sem aerofólio, com asas maiores ou menores, com entradas de ar laterais e posteriores, pneus slick, pneus raiados, motores turbo e aspirados... enfim, quase de todo o jeito já vimos carros de Fórmula 1.

Bem, não sou o mais indicado para comentar os primórdios da categoria, afinal, do alto de meus 25 anos, minhas lembranças da Fórmula 1 me remetem, no máximo a 1990, temporada em que Senna sagrou-se bi-campeão com a McLaren-Honda, aquela com a tradicional pintura parecendo uma caixa de Marlboro (e parecendo a Penske, também patrocinada pela marca de cigarros), partindo dali para as combatidas Williams-Renault, insuperáveis na época, sendo até hoje o mais surpreendente carro em minha memória.

Dali para a frente, o crescimento da Benetton, o ressurgimento de Ferrari e posteriormente de McLaren, a queda da Williams, o meteoro Renault, a surpreendente Brawn e a nova potência Red Bull, todos, carros que fizeram e continuam fazendo a história tão surpreendente da categoria, lógicamente sem esquecer daqueles que fizeram história em tempos passados, como a Lotus, de Colin Chapman, a Brabham, BRM, Tyrrel, Vauxhall, dentre outras.

E, lógicamente sem esquecer dos pilotos, os principais astros da companhia. Afinal, é difícil esquecer a genialidade de Emerson Fittipaldi, Gilles Villeneuve, Keke Rosberg, Niki Lauda, Carlos Reutermann, Juan Manuel Fangio, John Surtees, Jim Clark, até os mais recentes e mais frescos na memória, Nelson Piquet, Alain Prost, Nigel Mansell, Gerharg Berger, Ayrton Senna, Jean Alesi, Michael Schumacher, Damon Hill, Mika Hakkinen, David Coulthard, Kimi Raikkonen, Fernando Alonso, dentre tantos outros nomes que podem ser falados.

Tudo isto, ainda vivo na memória dos torcedores, mantém vivo o espírito da Fórmula 1, e mantém a esperança, de que em tempos de relativa crise, com corridas monótonas e carros impossíveis de serem ultrapassados, a Fórmula 1 novamente se reinvente e faça com que continuemos por mais muitos anos a acompanhando...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar:

Monitor link