Bom dia amigos,
Após reunião de cúpula (citada pelo site da BBC de Londres, mas não confirmada por ninguém da Renault), a equipe Renault ficará na Fórmula 1 em 2010. Quem garante é o diretor geral da equipe, o francês Jean-François Caubet.
Caubet disse que a equipe já tem orçamento e pilotos definidos para a próxima temporada.
"A temporada de 2010 já começou. Contratamos nossos pilotos, já aprovamos o orçamento e estamos inscritos para a disputa do Mundial", garantiu Caubet ao jornal francês L'Equipe.
A equipe garante que não entra no mundial pelo título, lutando para ser terceiro lugar entre os construtores e apostando em um futuro na categoria.
"Não seremos campeões do mundo em 2010. Esperamos voltar a ter um bom nível. Em 2002, começamos do zero e fomos vencedores em 2005", projetou o Jean-François Caubet, visando às temporadas futuras.
A hipótese de abandono da Renault foi levantada após o anúncio de que a equipe Toyota deixará a Fórmula 1 imediatamente, o que abriria um precedente para outras equipes que assinaram o pacto de concórdia (no qual elas concordavam em permanecer na Fórmula 1 até 2012) a seguirem o mesmo rumo.
Além disso, com a saída da seguradora ING, que deixou de patrocinar a equipe no decorrer da temporada 2009, após o escândalo da "Nelsinhogate", a equipe teve um rombo financeiro muito grande, refletindo na montadora, que poderia deixar a categoria para conter esta situação.
Caso deixasse a Fórmula 1, a equipe seria a quinta marca importante a sair, ou anunciar saída da categoria em menos de um ano (Honda, BMW, Bridgestone e Toyota foram as quatro primeiras).
Quem fica aliviado com o anúncio é o polonês Robert Kubica que, caso a equipe francesa abandonasse a categoria, ficaria novamente sem vaga para 2010 (ficou um período sem perspectivas após o anúncio da saída da BMW).
Outros que podem estar rindo à toa são Romain Grosjean e Lucas di Grassi, pois, de acordo com Caubet a equipe já tem seus pilotos para 2010, e ambos tem contrato com a equipe, restando saber quem ocupará a vaga de segundo piloto.
Além deles, quem fica aliviado é Jean Todt, que se vê livre de ter que encarar mais um revés em seu pouco tempo como presidente da FIA.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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