quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fórmula 1: sem pneus para 2011

Boa tarde amigos,

O anúncio da Bridgestone informando que deixará a Fórmula 1 no final de 2010 começa a causar preocupação nos dirigentes da categoria.

Após a decisão da empresa japonesa, muitas hipóteses foram levantadas, como o retorno da francesa Michelin ou da americana Goodyear, que protagonizaram as últimas "guerras de pneus" na categoria, com a Michelin deixando a categoria em 2005 e a Goodyear em 1998. Ambas as empresas, no entanto, negaram interesse em voltar a fornecer pneus para a categoria.

Outra empresa consultada, a italiana Pirelli, que inclusive é fornecedora para outras categorias da FIA, como o Mundial de Rali, também negou que pretenda retornar à Fórmula 1, de onde saiu no início da década de 90.

Com isso, a categoria se vê sem um fornecedor de pneus definido para a temporada 2011, fato que, juntamente com a saída de algumas montadoras da categoria, como a Honda, a Toyota, e possívelmente a Renault, põe em cheque a "rentabilidade" da categoria para seus participantes, já que a mesma atingiu um nível de custos muito altos, o que vem "afugentando" as empresas, que entrar na categoria para ter um retorno financeiro, principalmente em tempos de crise econômica.

Na contramão das empresas, estão as equipes independentes, como a Brawn, a Williams, a Force India, a Manor e a Campos, que entram na categoria graças à fortuna de seus donos e que vem reconquistando o espaço perdido para as montadoras no decorrer da década.

Estas ocorrências levam de volta à figura de Max Mosley, que passou o ano tentando forçar as equipes a cortarem custos para 2010, por imposição do regulamento, com o objetivo de salvar a categoria da "debandada" das montadoras, e que foi duramente combatido pela FOTA, liderada por Montezemolo, e John Howett, chefe da equipe Toyota, culminando com a saída do dirigente, substituído por Jean Todt.

No final, mesmo com o desejo de suas equipes atendidos, as montadoras vem deixando a categoria e a sobrevivência da mesma está na mão das equipes independentes, como argumentava a FIA, que apenas se esqueceu de brigar pela redução dos custos que os participantes da categoria pagam à própria FIA, e que vem, além das equipes, iniciando uma "debandada de parceiros"

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