quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Mr. Mônaco

Bom dia amigos,

No último dia 29 de novembro, fez-se 34 anos da morte do ex-piloto inglês Graham Hill. O piloto morreu em 29 de novembro de 1975, quando o avião que pilotava caiu, em meio a um nevoeiro, matando, além do inglês, mais 5 pessoas, todos componentes da equipe Embassy Hill, de propriedade do inglês.

Mas, afinal, quem foi Graham Hill?

Muitos, como eu, que acompanharam apenas a fase contemporânea da Fórmula 1 (no meu caso particularmente, desde os tempos de Ayrton Senna), tem como único conhecimento sobre Graham Hill o fato de ser o pai do campeão mundial de 1996, o também inglês Damon Hill.

No entanto, Graham é muito mais que apenas o pai de um campeão mundial. Campeão em 1962 e 1968, o Mr.Mônaco, como ficou conhecido, é o piloto com maior número de temporadas na principal categoria do automobilismo (feito que será igualado pelo brasileiro Rubens Barrichello em 2010), além de ter sido o maior vencedor do tradicional Grande Prêmio de Mônaco durante muitos anos, com 5 vitórias (sendo superado por Ayrton Senna em 1993).

Some-se isto ao fato do inglês ser o único piloto até hoje a vencer a Tríplice Coroa do Automobilismo em ambas as suas formas (500 milhas de Indianápolis, Grande Prêmio de Mônaco e 24 horas de Le Mans ou 500 milhas de Indianápolis, Campeonato de Fórmula 1 e 24 horas de Le Mans) e veja que ele é um ícone no automobilismo mundial, que, em tempos de profissionalismo máximo entre os pilotos, que dificilmente disputam provas em competições diferentes, dificilmente terá seu feito superado.

Além de ser um grande vencedor, o piloto tornou conhecido por suas muitas aparições na mídia, por seu estilo extremo, tanto nas pistas quanto fora delas, por sua paciência e, principalmente, por ser um sobrevivente, já que sofreu muitos acidentes em sua carreira, tendo o mais grave ocorrido em 1969, no Grande Prêmio dos Estados Unidos, realizado em Watkins Glen, no qual ele quebrou as duas pernas e ficou o restante da temporada sem correr.

Em sua volta, Hill jamais alcançou o mesmo sucesso conquistado antes do acidente, até sua morte em 1975 (quando ainda disputava o campeonato de Fórmula 1).

No entanto, suas conquistas e seu estilo de pilotagem foram o suficiente para colocá-lo entre os maiores pilotos da história do automobilismo.

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