Boa tarde, amigos.
Estive revendo as declarações de Rubens Barrichello e Sebastian Vettel no decorrer dos últimos dias, onde ambos falam em lutar pelo título mundial até onde for possível.
No entanto, penso que nem eles acreditam que dependam apenas de si mesmos para chegar ao primeiro título de pilotos da carreira.
Barrichello, com sua experiência, sabe que, mais do que qualquer coisa, esses discursos são mais para acalmar a imprensa, que sempre o chamou de "acomodado", até por que, diferentemente de Vettel, dificilmente ele terá em alguma corrida, um desempenho que destoe muito do desempenho de Button, a não ser que o inglês tenha algum problema, já que ambos possuem o mesmo equipamento.
Vettel, por sua vez, tem uma diferença enorme de pontos para Button, e deve torcer para que a Brawn passe por maus bocados nas últimas provas do ano. Pesa a seu favor o fato de Webber não ter mais chances de ser campeão, ou seja, a Red Bull vai dedicar todo o foco estratégico para o alemão.
No entanto, o campeonato atualmente está muito mais equilibrado do que estava no início, sendo que, a Red Bull, além da Brawn, terá de superar McLaren e Ferrari, além das ascendentes Williams e Force India, o que torna mais difícil uma retomada como o alemão precisa.
Some-se isso ao fato da equipe austríaca ter demonstrado uma queda grande de rendimento nas últimas corridas, ficando, na maior parte das vezes atrás de Brawn e McLaren e, pode-se considerar o alemão, praticamente como carta fora do baralho.
Com tudo isso, conclui-se que apenas uma catástrofe tiraria o título das mãos de Jenson Button. Catástrofe como a que aconteceu com Lewis Hamilton, seu compatriota, em 2007, que se deixou levar pelo entusiasmo e perdeu um título praticamente ganho, com performances pífias nas 2 últimas corridas do ano.
Erros infantis, que seriam inconcebíveis para um piloto de 29 anos e que está na F1 desde 2000.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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